
as mãos como os meus dias tão leves e banais
e pediu-me que lhe leva-se o medo
eu disse-lhe em segredo não partas nunca mais
e dançou rodou no chão molhado
num beijo apertado de barco contra o cais
E UMA ASA VOA A CADA BEIJO TEU
ESTA NOITE SOU DONO DO CÉU
EU NÃO SEI QUEM TE PERDEU
Abraçou-me como se abraço o tempo
a vida num momento em gestos nunca iguais
e parou cantou contra o meu peito
num beijo imperfeito roubado nos umbrais
e partiu sem me dizer o nome
levando-me o perfume de tantas noites mais

Autor : Pedro Abrunhosa
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