
levei comigo no bote uma varina atrevida
manobrei e gostei dela
e lá me atraquei a ela
manobrei e gostei dela
e lá me atraquei a ela
para o resto da minha vida
ás vezes numa pessoa
a saudade não perdoa
ás vezes numa pessoa
a saudade não perdoa
faz bater o coração
mas tenho grande vaidade
em viver a mocidade
mas tenho grande vaidade
em viver a mocidade
dentro desta geração
sou marinheiro
sou marinheiro
deste velho cacilheiro
dedicado companheiro
dedicado companheiro
pequeno berço do povo
e navegando a idade foi chegando ai
o cabelo branqueando
e navegando a idade foi chegando ai
o cabelo branqueando
mas o Tejo é sempre novo
Todos moram numa rua
a que chama sempre sua
Todos moram numa rua
a que chama sempre sua
mas eu cá não o invejo
o meu Bairro é sobre as águas
que cantam as suas mágoas
o meu Bairro é sobre as águas
que cantam as suas mágoas
e a minha rua é o Tejo
certa noite de luar
vinha eu a navegar
vinha eu a navegar
4 comentários:
Postar um comentário